quinta-feira, 15 de julho de 2010

Responsabilizando



Sim, as responsabilidades em tomar decisões caminham até nós. E nós decidimos o que fazemos com ela e se aceitamos o risco! 
Mas por muito tempo ficou na minha cabeça ...
A insegurança de tomar decisões em desacordo com o esperado.
E então vinha à minha mente
Cenas de família perfeita
Culpando-me      
Porque não deveria ter feito assim
Era para ter feito assado
E então lembro que quando fazia o assado,
Mais uma vez eu estava errada, porque era para ter feito o assim. 
Ahhh...
Isso cansa
Ainda bem que percebi
Percebi que, aos meus olhos, ao meu jeito, o melhor é um melhor de cada momento

O melhor é relativo.
Pois era o melhor daquele momento.
E a decisão melhor de cada momento é aquela tomada com a própria consciência.
Sem pensar no que estão a esperar ou o que fariam em seu lugar.
Isso não importa, porque eles simplesmente não estão lá.
E, aos outros, sem dizerem claramente o que querem, é difícil agradar
E se nos deixam o livre arbítrio na decisão... então ela é sua

Mas buscar intensamente a perfeição de um resultado é exaustivo, gera tensão, limita as percepções e o raciocínio claro, que pode por em risco um bom trabalho. 
E pensar na perfeição, para tomar decisão, é pensar em não decepcionar, imaginar qual a decisão, esperam, deveria tomar.
O melhor é tomar decisões mesmo erradas, mas que partiram de dentro de si, de forma clara, sem interferências de pensamentos originados do medo de decepcionar.
E, se der errado, que bom saber que foi feito o melhor naquele momento, sem o sofrimento! Pois o foco já não era mais alguém, mas sim um trabalho e um resultado.